para transformar garrafas plásticas de refrigerante (pet) em móveis de decoração para cômodos de casa, como: salas, quartos e cozinhas. Muitas são as peças que estão sendo produzidas com garrafas pelos os monitores ambientais do Órgão, como por exemplo, cama de solteiro, pufe, poltrona e agora recentemente foi criada uma mesa de dois lugares com garrafas de 600 ml.
Uma verdadeira fábrica de móveis ecológicos”, é como o diretor de Gestão Ambiental da Amma, Thiago Camargo nomeia a quantidade de utensílios domésticos que tem sido produzido pelos técnicos da gerência de educação ambiental. “O objetivo é promover uma integração com o público que participa das atividades da Agência, além de estimular a criatividade de cada um, assim conseguimos minimizar os impactos ambientais causados pelo descarte de materiais que normalmente são desprezados pela população de forma equivocada”, alerta Thiago
De acordo com o diretor, nas demonstrações das oficinas de reaproveitamento os participantes aprendem que muito se pode fazer com as garrafas pet, que é um produto 100 % reciclável. “Aproveitamos os eventos para explicar aos participantes a importância da política dos 3 Rs – reduzir, reutilizar e reciclar – em nosso cotidiano, não somente com as garrafas pet, mas também, com muitos resíduos que ainda vão para o aterro de forma desnecessária”, acrescenta. “Além dos móveis que confeccionamos, produzimos também um vasto material decorativo, os jornais velhos viram cestos, banners viram bolsas, caixas de leite que viram portas-treco e outros”, enumera.
Para Maria Maciel, coordenadora das oficinas de pet o objeto de maior sucesso ainda é o pufe, feito com 38 garrafas de refrigerante de 2 litros. “Depois de pronto, para complementar, o pufe ganha um requintado revestimento de espuma e tecido, utilizamos fuxicos de retalhos para dar o acabamento”, Maria disse também, que o único gasto para confecção dos moveis é com a fita adesiva transparente e o elástico.
Dentre os móveis produzidos os técnicos utilizam garrafas de 2 litros e de 600 ml. “Na cama de solteiro, por exemplo, são utilizadas 365 garrafas de 2 litros e a poltrona são 163, na poltrona fazemos primeiro o pufe grande e depois complementamos com o encosto e os braços, já a mesa para dois lugares são 480 garrafas de 600 ml”, explica Maciel garantindo resultado positivo do processo que não é demorado, além de ser bem simples e divertido.
Coleta Seletiva
A coleta seletiva em qualquer lugar do mundo veio para minimizar o volume de chegada de resíduos nos aterros sanitários. “Felizes daqueles que ainda têm aterros”, salienta Celma Alves, gerente de Manejo de Resíduos Sólidos. Para ela, o recorde que o Brasil ostenta como o país que mais recicla garrafas pet e latas de alumínio não é somente por uma questão ambiental. “Além da consciência ambiental, a reciclagem também é um meio de renda para população carente que usa do mecanismo para sobreviver”, informa.
Conforme Celma, a coleta seletiva em Goiânia tem um cunho ambiental que por consequência gera emprego e renda às cooperativas cadastradas no programa. “Hoje a Amma tem uma série de oficinas que ensina a confeccionar utensílios domésticos e até móveis com a garrafa pet recolhida na coleta seletiva da capital”, a gerente ressalta ainda que o apoio da população é decisivo para que o programa atinja o objetivo proposto. “Nossa meta é tirar do meio ambiental toneladas de resíduos que causam enchentes no período chuvoso, além de contaminar o solo e os mananciais”, completa Celma.
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