O que você faria se achasse um pneu de carro, caminhão, motocicleta ou bicicleta jogado na rua? Alguns, certamente, o ignorariam. Porém, há aquelas pessoas que não deixariam que o produto oriundo do petróleo se desintegrasse ali. Afinal, só tempo de decomposição de um pneu é de pelo menos 600 anos.
No entanto, nas mãos de um artista, o pneu pode ganhar uma nova utilidade. Seja ele liso, careca, borrachudo, velho, novo, pequeno ou grande. É o que pensa Valter José Ferreira Filho – ou Valentim, com é mais conhecido -, 36 anos, cabeleireiro, artesão e pai de dois filhos que há pouco mais de um ano solta a imaginação quando cria verdadeiras obras de arte e utensílios com pneus
Pneus se transformam em móveis que dão um toque diferente a sua residência
“Eu não faço isso por uma questão financeira, mas faço por uma questão ecológica”, conta Valtim. O cabeleireiro consegue transformar pneus sem utilidade em mesas, cadeiras, animais, sofás e em muito mais, simplesmente com a ajuda da sua criatividade.
15 anos atrás, de acordo com Valter Filho, surgiu a vontade de fazer arte. A princípio, ele criava imagens aleatórias em argilas, madeira e etc. “Foi então que eu tive a ideia de começar a usar os pneus como matéria-prima. Achei mais interessante trabalhar com eles”, detalha Valter Filho.
Quando começou, Valentim conta que suas criações eram dadas de bom grado para algumas pessoas, mas com um tempo viu a oportunidade de uma renda extra. “Embora o resultado ecológico seja bem mais gratificante. Olha, você andar pelas vias de Teresina e ver os pneus nas ruas e avenidas é nojento”, afirma. “Eu até me interesso em vender, mas é mais gratificante retirar os pneus do meio ambiente e deixar a cidade limpa. Embora eu venda algumas peças”, completa
PRODUÇÃO É FEITA POR ENCOMENDA
Desde que começou a fazer esse tipo de arte, Valter Filho tem a feito de forma autônoma. “Não produzo diariamente. É tudo feito por encomenda. As pessoas veem algo na internet ou têm alguma ideia me passam e eu faço”, revela. O cabeleireiro já possui uma clientela fixa, tendo, inclusive, um deles como parceiro.
Valter Filho flagrou o momento em que alguns pneus eram queimados por populares na zona Sul de Teresina
Segundo Valter Filho, a matéria prima das suas criações, o pneu, é adquirido por ele próprio e amigos que trabalham em oficinas. “Aqui perto de casa tem um lixão, que era para ser um loteamento, mas o pessoal usa para despejar lixo. Muitos deixam pneus lá e eles acabam sendo queimados, vou lá e recolho antes que isso aconteça”, pontua o artesão.
“Certa vez, descobri que alguns usuários de drogas estavam queimando os pneus para usar os fios, arames que ficam entre as borrachas para vender na sucata a fim de obter um dinheiro. Para que eles não fizessem isso, dou até 10 reais para os ‘amigos’ não queimarem os pneus”, diz o cabeleireiro.
Não produzo diariamente. É tudo feito por encomenda", diz o cabeleireiro; Foto: Valter Filho
Valter José Ferreira Filho já expôs sua arte em uma escola e no Rio Paty
Hotel para que as pessoas conheçam o trabalho ecológico que ele realiza. Segundo Valentim, até onde ele tem conhecimento, apenas outra pessoa trabalha com esse tipo de arte em Teresina, mas que, diferente dele, só produz um tipo de peça.
É importante frisar que eu aproveito tudo. Tudo mesmo. Até uma tira de borracha se aproveita. Outra vez vi um 'F' em um pneu e já pensei em um chaveiro
O que você faria se achasse um pneu de carro, caminhão, motocicleta ou bicicleta jogado na rua? Alguns, certamente, o ignorariam. Porém, há aquelas pessoas que não deixariam que o produto oriundo do petróleo se desintegrasse ali. Afinal, só tempo de decomposição de um pneu é de pelo menos 600 anos.
No entanto, nas mãos de um artista, o pneu pode ganhar uma nova utilidade. Seja ele liso, careca, borrachudo, velho, novo, pequeno ou grande. É o que pensa Valter José Ferreira Filho – ou Valentim, com é mais conhecido -, 36 anos, cabeleireiro, artesão e pai de dois filhos que há pouco mais de um ano solta a imaginação quando cria verdadeiras obras de arte e utensílios com pneus
O que você faria se achasse um pneu de carro, caminhão, motocicleta ou bicicleta jogado na rua? Alguns, certamente, o ignorariam. Porém, há aquelas pessoas que não deixariam que o produto oriundo do petróleo se desintegrasse ali. Afinal, só tempo de decomposição de um pneu é de pelo menos 600 anos.
PRODUÇÃO É FEITA POR ENCOMENDA
Desde que começou a fazer esse tipo de arte, Valter Filho tem a feito de forma autônoma. “Não produzo diariamente. É tudo feito por encomenda. As pessoas veem algo na internet ou têm alguma ideia me passam e eu faço”, revela. O cabeleireiro já possui uma clientela fixa, tendo, inclusive, um deles como parceiro.
Hotel para que as pessoas conheçam o trabalho ecológico que ele realiza. Segundo Valentim, até onde ele tem conhecimento, apenas outra pessoa trabalha com esse tipo de arte em Teresina, mas que, diferente dele, só produz um tipo de peça.
EmoticonEmoticon