Criança e pai estavam em moto, quando suspeitos de roubo causaram batida.
Ele está internado; criança sonhava ser médica e ter festa de 15 anos, em GO
A dona de casa Mirlene Maria Alves Falcão, de 30 anos, mãe da menina Stephanny Sophia Alves Falcão, de 9, que morreu após ser atingida pelo carro de suspeitos de roubo em Senador Canedo, na Região Metropolitana de Goiânia, está inconformada com a perda da filha. “Eles dilaceraram a minha menina e acabaram comigo também. Dói demais”, afirmou ao G1.
A criança morreu na noite de domingo (20).Ela e o pai, Aldemar Francisco Falcão, 37, voltavam de um culto em Aparecida de Goiânia, também na Região Metropolitana da capital, quando a motocicleta em que estavam foi atingida pelos suspeitos.
Segundo a Polícia Militar, os criminosos roubaram um Toyota Corolla, que levava uma moto aquática em uma carretinha, no Setor Negrão de Lima, em Goiânia. O proprietário do veículo seguiu os assaltantes e, quando estavam na Avenida Senador Canedo, já no município vizinho, viu uma equipe da PM e decidiu pedir ajuda.
Os assaltantes perceberam a movimentação e, na fuga, acabaram colidindo contra um Chevrolet Astra. Com o impacto, a carretinha que levava a moto aquática colidiu contra a motocicleta em que estavam pai e filha. Em seguida, os suspeitos abandonaram o veículo e fugiram.
Segundo a Polícia Militar, os criminosos roubaram um Toyota Corolla, que levava uma moto aquática em uma carretinha, no Setor Negrão de Lima, em Goiânia. O proprietário do veículo seguiu os assaltantes e, quando estavam na Avenida Senador Canedo, já no município vizinho, viu uma equipe da PM e decidiu pedir ajuda.
Os assaltantes perceberam a movimentação e, na fuga, acabaram colidindo contra um Chevrolet Astra. Com o impacto, a carretinha que levava a moto aquática colidiu contra a motocicleta em que estavam pai e filha. Em seguida, os suspeitos abandonaram o veículo e fugiram.
Stephanny e Aldemar foram socorridos por uma unidade do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas a menina morreu quando já estava no Pronto-Socorro do Setor Castro, bairro onde a família mora. O pai foi levado para o Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo). Segundo a unidade, ele segue internado na enfermaria com estado de saúde regular.
Além de matarem a minha filha ainda deixaram meu marido todo machucado, com costelas quebradas e um coágulo na cabeça. O hospital nos diz que ele está estável, mas tenho medo que ele piore. Se algo acontecer com ele também, não poderei suportar”, disse Mirlene, ressaltando que Aldemar ainda não sabe que a filha morreu. “Ele está atordoado e não lembra nem do que aconteceu”.
Enterro
O corpo de Stephanny foi enterrado na manhã desta terça-feira (22), no Cemitério Municipal de Senador Canedo. Muito abalada, Mirlene passou mal e precisou ser hospitalizada. Após ficar algumas horas sob cuidados médicos, ela recebeu alta e foi levada para casa, que fica a poucas ruas do local onde a menina morreu.
O corpo de Stephanny foi enterrado na manhã desta terça-feira (22), no Cemitério Municipal de Senador Canedo. Muito abalada, Mirlene passou mal e precisou ser hospitalizada. Após ficar algumas horas sob cuidados médicos, ela recebeu alta e foi levada para casa, que fica a poucas ruas do local onde a menina morreu.
“O que mais dói é que nada vai trazer minha filha de volta. Por isso, nem acredito que a justiça dos homens será feita. Quem sabe a divina poderá punir esses irresponsáveis, mas nem sei se acredito nisso. Só espero que eles [suspeitos] não façam outra mãe ter que enterrar a própria filha”, desabafou a dona de casa.
Mesmo sem muita esperança, Mirlene cobrou providências da polícia. “Eles têm que ir atrás dessa história, saber quem eram esses suspeitos. Não sou eu que estou passando por tudo isso que tenho que ir atrás de bandido”, reclamou.
O G1 entrou em contato com a Delegacia de Polícia Civil de Senador Canedo e, até as 14h desta terça-feira, a ocorrência não havia sido registrada. Os parentes da menina pretendem ir até o local ainda nesta tarde para pedir informações sobre as investigações.
Já a Delegacia Especializada em Investigações de Crimes de Trânsito (Dict) também destacou que não há registro do caso no sistema da capital, onde apenas consta o laudo da morte da criança, expedido pelo Instituto Médico Legal (IML).
Sonhos interrompidos
Mirlene, que tem outras duas filhas, de 1 e 3 anos, conta que Stephanny era muito estudiosa - cursava o terceiro ano do ensino fundamental - e sonhava em ser médica. “Ela dizia que iria estudar para poder cuidar da gente e eu a apoiava. Tenho certeza de que ela teria um futuro brilhante, pois todas as professoras a elogiavam muito”, contou.
Segundo a dona de casa, outro desejo da filha era ter uma festa de debutante. “Ela sonhava demais com essa festa de 15 anos. Apenas meu marido trabalha e eu faço crochê para incrementar nossa renda, mas eu ia fazer o possível e impossível para conseguir essa festa. Mas aí interromperam nossos planos”, lamentou.
Mirlene, que tem outras duas filhas, de 1 e 3 anos, conta que Stephanny era muito estudiosa - cursava o terceiro ano do ensino fundamental - e sonhava em ser médica. “Ela dizia que iria estudar para poder cuidar da gente e eu a apoiava. Tenho certeza de que ela teria um futuro brilhante, pois todas as professoras a elogiavam muito”, contou.
Segundo a dona de casa, outro desejo da filha era ter uma festa de debutante. “Ela sonhava demais com essa festa de 15 anos. Apenas meu marido trabalha e eu faço crochê para incrementar nossa renda, mas eu ia fazer o possível e impossível para conseguir essa festa. Mas aí interromperam nossos planos”, lamentou.
A mãe contou, ainda, que irmã mais nova era muito apegada à vítima. “Ela chegava da escola e as duas ficavam o tempo todo grudadas. A Stephanny me ajudava com a casa, dava banho nela, que vai sentir muita falta. Minha filha era linda, carinhosa, cheia de vida, e nunca me desobedeceu em nada. Foi muito injusto tudo o que aconteceu com ela”, concluiu Mirlene, aos prantos.
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